Na madrugada de domingo para segunda feira saio de uma maca no corredor e vou para um quarto com cama... Para mim uma suite 5 estrelas, ledo engano. Ainda aguardando uma vaga para internação em UTI e sendo acompanhado pela Dra. Fernanda, fraco e com muitas dores sou recebido por um enfermeiro corinthiano , decidi não falar meu clube do coração pois eu estava nas mãos dele... mas o cara era gente boa, apesar de corinthiano... Tomei meu primeiro banho e dispensei minha roupa e já estava com pijama fornecido pelo hospital.
Já na segunda feira (30/08) a noite as dores continuando e analgésico mais analgésico na veia para combater as dores nas costas, e entra no plantão a pior das enfermeiras que já conheci na vida. Juliete (nome fictício) Mulher de seus 35 a 40 anos pouca atenção deu aos 4 pacientes que figuravam nessa sala. Ela fazia o seu procedimento e sumia por 40 até uma hora da sala. E a minha dor incontrolável precisava de medicamentos e cadê a fulana... teve uma hora que a minha dor era tamanha que com muito custo me sentei numa cadeira que estava ao lado da cama e fui me arrastando até o corredor, nisso a "fera" entra corredor a dentro do quarto: O QUE É QUE VOCE ESTÁ FAZENDO AQUI?! Falei que precisava de analgésico por conta das dores, a "carrasca", digo, enfermeira disse que estava muito ocupada e que era para eu voltar para minha cama. Disse-lhe que não conseguia pois tinha dificuldades de locomoção e nesse momento ela disse agressivamente: "VOLTE DO MESMO JEITO QUE CHEGOU AQUI". Olhei pra a infeliz, exercitei novamente a minha paciência de monge tibetano calei-me e com o mesmo esforço voltei arrastando a cadeira e com muita dificuldade pra cama. Na manhã seguinte havia uma vaga na enfermaria da neurologia... Enfermaria, é não era UTI? Os médicos observaram que a minha doença havia parado de evoluir e eles queriam iniciar logo o tratamento, então arriscaram me enviar para enfermaria mesmo e assim me livrei do calabouço que estava...
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